7º encontro ” A Arte de Educar” dia 09 de julho em Santarém- Portugal

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Reflexionar: pensar a autonomia e flexibilidade curricular à luz da mudança ou à sombra do equívoco?

A “ARTE DE EDUCAR” celebra em 2019 o seu 7º aniversário.

Na tradição dos encontros já realizados assistimos ao crescimento deste espaço de comunicação, debate e reflexão educativa, engrandecido por painéis de especialistas que, ano após ano, trouxeram à luz deste auditório diferentes modos de pensar a educação, mas todos eles imbricando num intento comum: a arte de educar. “Arte”, não só pelo que educar implica de habilidade e talento, mas também pelo que comporta de beleza e de estética no incessante desafio que é o aprimorar da intervenção educativa.
Esta edição não vai ser exceção. Desta vez, o foco de análise é o Projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular. Tal projeto não se esgota no cálculo da margem de autonomia de gestão curricular, nem nos Domínios de Autonomia Curricular, tampouco no projeto de Cidadania. Mais do que isso, traz para a reflexão educativa uma visão mais alargada de currículo, um conceito mais amplo de relação pedagógica e uma percepção mais compreensiva e pluralizada da escola ao serviço das gerações vindouras. A escola concretiza-se, assim, num espaço de formação culturalmente significativo, quer em relação ao entusiasmo pelo saber e pela verdade, quer em termos de autonomia, participação coletiva, solidariedade e respeito pelas diferentes alteridades que a coabitam. Se estes valores éticos, culturais e pedagógicos, há muito almejados, possuem uma inequívoca grandeza, também é certo que a sua implementação nos quotidianos escolares é sempre acompanhada de grande perplexidade, dúvida e incerteza entre quem está a trabalhar na escola, e quem de fora pensa sobre as suas funções e finalidades. Esta é uma inquietação que reflete também uma real dificuldade pedagógica.
Importa, contudo, garantir que apesar das inquietações,perplexidades,divergências ou resistências, as ações pedagógicas investidas nos quotidianos escolares assentam justamente na crença de que a escola pode ser melhorada.
Ela adquire por esse mesmo facto uma incidência ética determinante que se reflete na relação pedagógica com os alunos, com outros intervenientes da comunidade educativa e com a sociedade em geral. Pensar-se o desiderato de uma escola que aponta para um investimento em modos criativos de gestão dos quotidianos escolares, traz um sem número de questões que dão justamente o mote a esta edição da “Arte de educar”.

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